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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DOSSIÊ ÁGUA - PARTE II



DOSSIÊ ÁGUA – PARTE IIA água que se usa em casa, aquela que sai de torneiras e chuveiros, representa uma pequena parcela de tudo o que cada cidadão consome – no total apenas 10% do consumo mundial. Para o consumidor doméstico, os restantes 90% vêm na forma de água invisível, dissolvida nos mais diferentes produtos e atividades. A agricultura é, de longe, a responsável pelo maior consumo de água. Cerca de 70% do que é extraído dos rios e aqüífero se destina à produção agropecuária. A fim de garantir safras de arroz, trigo e leite, o homem já reduziu a vazão de grandes rios em até 75%. A indústria é responsável pelos 20% restantes do consumo. Apesar de toda essa água ser captada e usada nas fazendas e na fábricas, uma parcela sempre chega a cada cidadão. O total de água consumida direta ou indiretamente por um individuo ou por toda uma população no decorrer de certo período recebe o nome de pegada hídrica. A pegada hídrica leva em conta não apenas a água agregada aos produtos, mas também o volume poluído na cadeia produtiva.Entre 1997 e 2001, o comércio internacional transferiu de um país a outro algo em torno de 1 trilhão de metros cúbicos de água virtual por ano, apenas em produtos agropecuários. Se incluirmos aí os produtos industriais, o fluxo anual de água virtual superou o 1,6 trilhão de metros cúbicos. Desse total, 61% do volume viaja invisivelmente em grãos, e outros produtos vegetais, animais e derivados representam 17%. Os produtos industriais utilizam 22% - ou seja, 88% da água virtual transferida entres nações diz respeito diretamente à alimentação da humanidade. O Brasil está entre os maiores exportadores de água virtual do mundo, em companhia dos Estados Unidos, Canadá e França. Mas, como todas as demais nações, também importamos água virtual. O comércio internacional de água virtual democratiza o acesso à água, mas ameaça exaurir as fontes dos exportadores.É lógico imaginar que os países com maior escassez hídrica apresentam maior saldo positivo no balanço comercial da água virtual – ou seja, seria de esperar que quem dispõe de menos água importe mais produtos e, assim, consuma mais água virtual estrangeira. É o caso de Kuweit, Arábia Saudita, Jordânia, Líbano e Israel, que, não tendo fontes suficientes para irrigar as plantações precisam importar alimentos. Por fim, uma vez que a agricultura consome muito mais água do que a indústria, as nações exportadoras de alimentos degradam suas reservas hídricas mais do que as industrializadas.Pensar em cobrar pelo uso da água soa estranho. No entanto, em tempos de economia globalizada, em que os mercados se entrelaçam e ditam as regras, a crescente escassez é um argumento para transformar o bem natural em bem acessível apenas a quem possa pagar. Na verdade, o brasileiro não paga nada pela água. O valor da conta mensal refere-se aos custos de captação, tratamento e distribuição. A água em si, não tem preço.
DOSSIÊ ÁGUA (PARTE I)


DOSSIÊ ÁGUAFONTES CADA VEZ MAIS ESCASSAS. O esgotamento das reservas hídricas do planeta não é causado por fatores naturais, mas pelo mau gerenciamento que fazemos das fontes e de seus usos. O planeta já enfrenta uma crise de água. O volume que circula por mares, rios e lagos, que é guardado nos depósitos subterrâneos, como gelo nas calotas polares ou em umidade da atmosfera, jamais diminui ou aumenta. No entanto, um recurso renovável não se mantém, necessariamente, inesgotável e de boa qualidade todo o tempo. Tudo depende do equilíbrio entre a renovação e o consumo. Muitos povos vivem em zonas áridas, e mesmo regiões com fartos recursos hídricos passam esporadicamente por secas que afetam os mananciais. Isso sempre foi assim, no decorrer da história. A diferença na situação atual, é que enfrentamos uma ameaça de escassez crônica de proporções globais, cuja grande causa são as atividades humanas. A crise da água é menos uma questão de escassez real e mais de mau gerenciamento do uso desse recurso. E a falta de água põe em risco não só a saúde humana como também o desenvolvimento socioeconômico e a paz de toda a sociedade. Do total de cerca de 1,39 bilhão de quilômetros cúbicos de água que revestem o globo, apenas 2,5% são de água doce. Além disso, a maior parte da água doce não está disponível ao homem – ou está congelada nas geleiras e calotas polares ou se encontra escondida em depósitos subterrâneos. A natureza não distribui a água de maneira equilibrada pelo mundo. Enquanto há regiões com recursos hídricos em abundância, outras não dispõem do mínimo diário de 20 a 50 litros por pessoa recomendado pela ONU, apenas para as necessidades básicas. É o caso do Brasil. O país é riquíssimo em recursos hídricos, mas o maior volume está na bacia amazônica, a região de menor densidade populacional. No outro extremo, capitais e regiões metropolitanas do Sudeste, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, de expressiva concentração demográfica, já está ameaçadas de escassez hídrica e são obrigadas a buscar água em bacias cada vez mais distantes. Ao contrário do volume de água do planeta, que jamais se altera – nem para mais, nem para menos – a população mundial cresce aceleradamente. Assim, para uma mesma quantidade de água existem mais e mais bocas sedentas. É fato: o desenvolvimento industrial tem grande peso na queda do nível dos rios e aqüíferos. Por isso, quando mais rica for uma população, maior será o consumo de água por cabeça. As emissões de carbono e as mudanças na paisagem, com a destruição de matas e a impermeabilização dos solos, alteram o regime das chuvas, desequilibrando o ritmo do ciclo hidrológico. Na Ásia Central cresce a tensão entre Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão em razão do uso compartilhado das reservas de água da região, que vêm se reduzindo dramaticamente: os glaciais do Tadjiquistão diminuíram sua área em um terço nos últimos 50 anos, e o Quirguistão perdeu mais de mil glaciares, no mesmo período. Na Nigéria, o saneamento básico é inexistente e o abastecimento de água da população depende dos fornecedores particulares, que vendem água doce de poços, lagos e regatos, nem sempre livres de contaminação.

A agua

A ÁGUA

No nosso planeta há dois tipos de água: a água doce e água salgada.
A água salgada é 99% de toda a água do planeta e a água doce é apenas1% de água.
A maior parte dos seres vivos precisam de água para viver como exemplo: as plantas os animais e o homem.
Mas a água já é pouca e se não tivermos cuidado ela acaba. Se isso acontecer, o nosso planeta fica sem vida. É necessário por isso poupar a água.

ONDE SE GASTA A ÁGUA

O Sol, e a Água são muito importantes para o planeta.
Não há dúvidas de que a vida começou na água. Ela é muito importante para os seres vivos. A água é preciosa para beber, para a higiene, para a nossa alimentação, para a sanita, para a lavagem da roupa, para a limpeza doméstica, para o jardim para a limpeza dos automóveis, para as fábricas, para as plantas, para os animais, para a construção, para as fontes…

ALGUMAS REGRAS IMPORTANTES PARA POUPAR ÁGUA:

ÛPara tomar banho, gasta-se muita água mas deve-se poupar, não se deve encher a banheira;
ÛE para lavar os dentes, quando não precisas da água fechas a torneira;
ÛPara lavar as mãos não é preciso encher o lavatório;
ÛNão deixem as torneiras abertas quando não é preciso;
ÛPara lavar a loiça, quando não preciso da água devo fechar a torneira;
ÛPara regar o jardim, devemos regá-lo ao fim do dia, quando está menos calor;
ÛPara lavar o carro não se deve lavar com mangueira mas com um balde e uma esponja.

A ÁGUA NA NATUREZA

A água na Natureza apresenta-se no estado líquido no gasoso e no estado sólido. A água dos oceanos, mares, dos rios, das águas subterrâneas, da chuva, do orvalho e das nuvens estão no estado líquido. A água da neve, do granizo e do gelo estão no estado sólido. A água sob a forma de vapor de água é invisível está no estado gasoso. Grande parte de vapor de água está na atmosfera. A maior parte de água da Natureza, é salgada. As águas dos oceanos e mares constituem 97% da quantidade total de água na Terra e apenas 1% é água doce.

O CICLO DA ÁGUA

A permanente circulação da água na Natureza é o ciclo da água. A água depois de cair das nuvens vai para mares, lagos e rios e depois com a ajuda do calor do Sol torna a evaporar. Depois as nuvens ficam cheias e a água torna a cair em forma de chuva, de granizo e de neve.
A água quando penetra no solo e quando apanha uma rocha impermeável forma um lençol de água e quando apanha um espaço aberto fora do solo forma uma nascente.